MEMORIAL DO CADERNO 11: MEIO
AMBIENTE, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO.
Esta
disciplina busca nos fazer refletir sobre a interação entre sociedade, meio
ambiente, higiene e educação, buscando mostrar o nosso papel como gestor da
limpeza e higiene do espaço educativo. Melhorando nossas práticas para a
manutenção da higiene do ambiente escolar.
A
primeira unidade trata do conhecimento científico, cujo este está associado ao
conhecimento tecnológico, onde muitos desses conhecimentos são usados para a
melhoria de nossas vidas.
A
partir da leitura desta unidade relembrei alguns conteúdos estudados na matéria
de Física durante o ensino médio.
Conversei
com o professor e diretor Denilton Cruz Ferreira formado em Química, sobre a
diferença entre massa e peso, e segundo ele, massa é a quantidade de matéria
presente em qualquer corpo ou objeto, já o peso está relacionado com a força
gravitacional, uma força invisível que atua sobre todos os corpos em qualquer
lugar que esteja.
Quanto
às minhas percepções sobre os fenômenos da evaporação e da ebulição no espaço
escolar, posso dizer que no mesmo, esses processos estão diretamente e
indiretamente ligados. Como nosso corpo é formado basicamente por água, a
evaporação ocorre diariamente, porque perdemos água para o meio. O processo de
ebulição ocorre na cantina, no preparo dos alimentos, e talvez na educação
física, devido ao alto movimento de energia cinética das células de nosso
corpo.
Ao
resolver a atividade da página 31, entrevistei a professora Izaurina Rodrigues
de Souza no dia 08/07 sobre o porquê dos materiais incolores (água, álcool e
acetona) serem utilizados para fazer limpeza. Ela disse que essa coincidência
não é porque ambas são substâncias líquidas incolores, pois não há nenhuma
relação entre a coloração da substância. Diz ainda que o álcool é considerado
bactericida, a acetona é utilizada para remover os esmaltes das unhas e ambos são
líquidos inflamáveis.
A
segunda unidade começa falando sobre as divergências entre o conceito de “Meio
Ambiente”, sendo este o espaço no qual se desenvolvem as atividades humanas e a
vida dos animais e vegetais. É onde o homem se interage, adapta, transforma e
utiliza para satisfazer suas necessidades.
Estudamos
também sobre o clima e a temperatura, onde no espaço escolar a incidência do
sol e sua influência na temperatura das salas de aula muitas vezes prejudicam
no aprendizado dos alunos. Na escola em que atuo isso é um fator preocupante,
pois devido ao calor e os ventiladores não serem suficientes, muitas vezes os
alunos estudam no pátio da escola, onde não se concentram no conteúdo estudado,
observando o que está acontecendo ao redor da escola.
Como
PPS, eu e a colega Mellyssa desenhamos a planta-baixa da escola em que atuamos
como profissionais, onde medimos todo o terreno escolar. Com isso, percebemos
que o nosso espaço é muito pequeno, uma área de 50x40 m, não tendo um lugar
apropriado para resgatar uma área de meio ambiente.
Entrevistei o senhor Leônidas França Coelho sobre as mudanças da paisagem rural e
urbana, sobre as matas, as árvores de madeira de lei e os animais que já não
existem. E segundo ele, as mudanças que ocorreram e ocorrem foram e são
causadas pelo homem, em decorrência de seus atos, que não se preocupam com o
futuro do planeta e pensam somente no bem-estar de hoje. As mudanças são bem
visíveis, onde tudo está mudado, muitos animais estão em extinção, as matas
quase não são mais preservadas, até o clima já mudou bastante em consequência
da devastação causada pelo homem.
A
terceira unidade ressalta as mudanças no planeta, os impactos e as principais
questões ambientais. Sendo que a partir da industrialização e com o crescimento
incontrolável da população, aumentaram muito os impactos ambientais, produzindo
cada vez mais produtos. Assim, as riquezas do nosso planeta foram sendo
exploradas muito rapidamente, sem tempo para sua recomposição natural.
Os
impactos ambientais são resultantes das próprias atividades humanas e também
dos fenômenos naturais.
Em
resposta ao pratique da página 56, não foi possível entrevistar nenhum
vereador, pelo fato de morarem na cidade e eu no campo. Mas de acordo com a
pergunta, no meu município ocorrem muitas queimadas, e elas poderiam ser
evitadas com o roço e a capina do mato, sendo que também é muito mais
ecologicamente correto. Depois poderia ser ensacado para ser depositado em
lugar adequado, porém no lugar onde moro não existe lixeiro para recolher o
lixo. Mas, como o mato é um lixo orgânico, pode ser usado nos quintais, como
adubo, ajudando a manter a umidade das árvores.
Outro
impacto ambiental preocupante é o lixo, onde a maioria é jogada a céu aberto,
um traço negativo e persistente da cultura dos brasileiros. Por isso, devemos
sim proteger o meio ambiente e agarrar com unhas e dentes a questão da sustentabilidade,
praticando os três R: reduzir, reutilizar e reciclar. Sendo estes ações
práticas que tendem estabelecer uma relação mais harmônica entre consumidor e meio
ambiente. Protegendo este, estamos protegendo a nós mesmos.
O
desperdício também é causador do impacto ambiental, como exemplo disso é a
água, que desperdiçamos ao tomar banhos demorados, deixar a torneira pingando,
etc.
Ao
inspecionar as torneiras, chuveiros e vasos sanitários da minha escola, vi que
há vazamentos no chuveiro, nas torneiras da pia do banheiro, do tanque e do
bebedouro. Noto que há um desperdício muito grande por parte dos alunos ao
utilizarem o bebedouro, onde enchem as garrafas e deixa derramar bastante água,
não bebem tudo e derramam o restante. Nós
como educadores devemos sensibiliza-los os ensinando a colocarem apenas o tanto
de água que vai consumir, evitando o desperdício.
A
quarta unidade trata da participação consciente da sociedade com o meio
ambiente, para isso os cidadãos devem estar bem informados, pois a participação
é um processo constante de conquista.
Foi
falado sobre a Agenda 21, acertada entre diversos países com a finalidade de se
alcançar o desenvolvimento sustentável de nosso planeta.
Para
tentar implantar a coleta seletiva na nossa escola, como parte do projeto de
“Educação Ambiental” que estamos desenvolvendo na mesma, juntamente com as
colegas Eurides e Mellyssa, confeccionamos algumas caixas de papelão, como
forma de contribuir para um ambiente saudável.
A unidade 5 traz a construção histórica do
conceito de higiene. Onde em sua origem era um adjetivo usado para classificar
a saúde, depois se tornou um substantivo, hábitos que as pessoas deveriam ter
para conseguir saúde e bem-estar. Mas a preocupação era manter limpo o que fosse
aparente, para a limpeza corporal era suficiente a lavagem das mãos e do corpo.
Os europeus não gostavam de tomar banho, disfarçavam o cheiro ruim com perfumes
fortes. Para ter um bom hálito, mastigavam canela e erva-doce.
Os
colonizadores aos poucos adotaram o banho, influenciados pelos índios. Que
tomavam banho diariamente e eram muito saudáveis.
Na
minha infância, os pobres não tinham banheiros, eram privadas cercadas de
palhas ou madeira e com um buraco bem fundo para fazer as necessidades, lá no
fundo do quintal. Só os ricos tinha banheiro em suas casas, banheiro era
considerado luxo.
Hoje
em dia os banheiros são construídos dentro de casa, muitos com cerâmicas e
azulejos, com vaso sanitário, pia, chuveiro, etc. E são poucas casas que não
tem um assim.
Na
minha escola há apenas dois banheiros, um masculino e um feminino, onde são
utilizados por todos, pelos alunos, profissionais da educação e por visitantes.
A
sexta unidade discute a higiene e a educação. Abordando a mortalidade infantil
em decorrência da água de má qualidade.
A
qualidade da educação é fortemente ligada à disponibilidade de água potável,
por conta da importância da higiene. Onde as crianças ficam fracas com as
doenças e diminuem sua capacidade de aprendizagem.
4.500
crianças morrem no mundo por dia em consequência da diarreia, por hora morrem
187,5, por mês 135.000 e por ano 1.642.500. É um número bastante alto.
Em
conversa com a merendeira da minha escola Eva
Santos Vasconcelos, quanto às condições higiênicas da cantina, ela me
relatou que apesar de nossa escola ser precária, a limpeza da cozinha é feita
diariamente em todos os períodos em que é usada. A higienização é feita com
água sanitária, detergente neutro, desengordurante, etc.
Acho
que não deve se comercializar alimentos na cantina da escola, pois se a escola
é um lugar onde todos tem o direito de ter uma merenda digna e de qualidade,
porque não fornecer esse alimento como parte da alimentação dos alunos? Desde
que seja alimento saudável, é claro.
A
sétima unidade falou sobre os hábitos higiênicos do funcionário em seu ambiente
de trabalho.
Juntamente
com os colegas Gledson e Mellyssa, listamos alguns fatos dos educadores e
educandos que comprometem a higiene da escola, como:
Ø Jogar
lixo no chão;
Ø Fazer
xixi no chão do banheiro;
Ø Não
dar descarga e nem lavar as mãos ao utilizar o sanitário;
Ø Todos
utilizarem o mesmo copo para beber.
Como
possíveis ações para melhorar a higiene da escola, a mesma pode criar meios,
promovendo palestras e campanhas para a sensibilização dos educadores e
educando quanto à higiene. Fazendo com que estes percebam que seus atos são
prejudiciais à própria saúde e ao meio ambiente.
A
oitava e última unidade, destacou o papel do funcionário como gestor da limpeza
e higiene da escola. Onde a mesma deve ser um exemplo de convívio harmonioso do
ser humano com a natureza.
Os
meios de comunicação vêm abordando com mais frequência as questões ambientais,
mas também trazem como referência valores que estimulam o consumismo.
Vivemos
em uma sociedade de consumo, onde comprar e vender faz parte do dia-a-dia. Mas
esse simples ato pode ter reflexos negativos sobre o meio ambiente.
Entrevistei
os professores de Ciências e Geografia a respeito da relação da sua disciplina
com as questões ambientais e de higiene, os quais me relataram:
Professora de Ciências Izaurina
Rodrigues de Souza: O ensino de Ciência proporciona
oportunidades de ganhar conhecimento, adquirindo hábitos e atitudes essenciais
para a formação de um bom cidadão. Estimula o interesse do educando no
desenvolvimento de sua capacidade de pensar e no desenvolvimento de diversas
habilidades, na compreensão do meio ambiente e no incentivo da preservação do
mesmo. Adquirindo um espírito científico de observação e conhecimento dos
fenômenos, descobrindo a importância de cada um no equilíbrio do ecossistema e
para a higiene do Planeta Terra (ambiente).
Professor de Geografia Welton
Pereira Luz: A disciplina de geografia é um
instrumento condicionante para que o ser humano possa fazer uma leitura detalhada
de diversos fatos, aspectos, situações que são vivenciadas no cotidiano. Entre
esses se encontra a questão educação ambiental que é uma ferramenta de
orientação para tomada de consciência dos indivíduos frente aos problemas
ambientais. O resultado dessas ações articuladas, principalmente as que visem
atitudes de proteção, podem ocasionar situações de mudanças culturais que
conduzam a convivência harmoniosa.
Não
foi possível fazer a entrevista com a professora de História, pois a mesma
estava viajando.
Com
a conclusão do estudo desta disciplina pude compreender o quanto o meio
ambiente implica na produção da educação, onde como educadores devemos sensibilizar
os educandos quanto às questões ambientais e higiene dentro da escola e em todo
o seu cotidiano, fazendo com que estes percebam a importância de preservar o
meio ambiente e ter hábitos de higiene saudáveis.